DIA 22 DE AGOSTO - DIA DO SUPERVISOR EDUCACIONAL
TIA ELENY, PARABÉNS PELO SEU DIA!
DIA 22 DE AGOSTO COMEMORAMOS O DIA DO FOLCLORE, AQUI NO BRASIL.
Mula-sem-cabeça e Curupira: personagens folclóricos nacionais
O que é
Folclore
Podemos
definir o folclore como um conjunto de mitos e
lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos
nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das
regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas
para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O
folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à
festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As
lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos
tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos
da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos
ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os
povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza,
através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar
sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar
conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do
ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos
da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
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Algumas
lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a
capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.
Acredita-se que este mito é de origem indígena e
que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos
do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região
nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em
bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as
engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para
transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das
matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos
e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a
natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior
acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito
que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu,
porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua
cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela
frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de
matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito
parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de
mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens
e levá-los para o fundo das águas.
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas
nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em
fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua
morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para
pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma
aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um
romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para
sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem
parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde
se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma
mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma
de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz
largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem
apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá
poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso.
Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil.
Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores
coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem
aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a
floresta.
- É
comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em
2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro.
Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data,
recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa
cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A
palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês,
significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
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Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas
folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
OS ALUNOS DA ESCOLA FIZERAM APRESENTAÇÕES DE ALGUMAS PARLENDAS:
O que são parlendas?
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em
brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter
e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre
as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o
relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas
são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma
importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de
parlendas:
Um, dois, feijão com
arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra,
serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo
com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola
muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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Chuva, choveu
Goteira pingou
Pergunte ao papudo
Se o papo molhou
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Fui à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
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Bam ba la lão
Senhor capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
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Uma pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
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Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
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A B C D
Meu burrinho sabe ler
Minha mãe mandou ir na escola
Para ele aprender!
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Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
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Tá com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
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A vovó da Mariazinha
Fez xixi na panelinha
E falou pra todo mundo
Que era caldo de galinha.
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU
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Quem foi a Portugal
perdeu o lugar.
Quem foi a Cotia
Perdeu a tia.
Quem foi a Pirapora
chegou agora.
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Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração.
HINO NACIONAL BRASILEIRO |
Primeira Parte | Segunda Parte |
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
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Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
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Hino a São João del-Rei
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
foi composta por Carlos dos Passos Andrade.
Hino de São João del-Rei
Salve, Terra gentil que fulguras,
No regaço da Terra de Minas,
Como um cofre das glórias mais puras,
Como um alvo das bênçãos mais divinas.
És estância de grato repouso
Aos que chegam cansados da luta!...
O teu seio é oásis formoso,
Onde uma alma o descanso desfruta!...
Há nas rochas de tuas montanhas
Um poema de glórias escrito:
Teu denodo em grandes campanhas
Teu amor no trabalho bendito.
Tua história de sempre, aparece
Circundada de um halo de luz
Pois se a glória o teu nome enobrece,
De bondade o teu nome reluz.
As muralhas das tuas igrejas
Sào proclamas da Fé que tu tens,
Fé que anima o fervor das pelejas,
Fé que abranda da vida os vaivéns.
Salve Terra!… Entre terras mineiras
Tens um posto de grande fulgor
Foram tuas as vozes primeiras
Contra o mal de um governo opressor.
Salve, terra querida e formosa!...
Salve terra de São João del-Rei!...
Sê tu sempre feliz e gloriosa,
Sentinela da Crença e da Lei!
HINO DA
ESCOLA ELPÍDIO RAMALHO
Adeus
colegas vou partir
está na hora.
Adeus
crianças da minha
escola. Eu
Deixo tudo mas
tenho que ir
embora, as
Minhas
mestras vou deixá-las
mesmo
agora. Ó professora
imagem
pura de bondade,
luz radiosa do meu
saber. Adeus Elpídio
que me deu
felicidade e uma
luz para eu
aprender.
Deixando mil venturas da
escola tão querida.
Só levarei tristeza
do adeus, da
despedida. Irei pois caminhando
em Deus pensando
e por todos
rezando
irei também.